A gengivite é uma das principais doenças que afetam a saúde bucal, afetando principalmente os adultos com o passar do tempo. Segundo dados liberados pelo Ministério da saúde, aproximadamente 82% da população entre 35 e 44 anos são atingidos por esse problema. Os sintomas e o tratamento da gengivite são bastante diferentes de demais doenças que atingem a boca, além de ter suas particularidades quanto a doenças que ela pode ser associada, como a herpes labial. Saiba como identifica-la e trata-la devidamente:
O que é Gengivite?
A gengivite é uma enfermidade bucal identificada pela inflamação da gengiva localizada mais próxima aos dentes, que se originam na maioria das vezes da má higienização bucal. A ausência de uma das três fases da higiene bucal; a escovação com creme dental com flúor, a passagem de fio dental e o uso do enxaguante bucal, favorecem a incidência das placas e a proliferação de suas bactérias na base da arcada dentária, levando a inflamações.
A gengivite é o começo de diversos outros problemas, que, na falta de tratamento, podendo influenciar a perda de dente e inflamações ainda mais profundas que podem atingir até mesmo os tecidos e os ossos que oferecem suporte a dentição. Com o tratamento e acompanhamento de uma higiene bucal completa e precisa, a gengivite é capaz de ser solucionada pelo seu odontologista.
Os tipos e os sintomas da gengivite
A ocorrência de gengivite é comumente ligada com o a concentração de placa bacteriana, além de demais tipos que podem desenvolver, como a gengivite alérgica, a Ulcerativa Necrosante e relacionada a outras enfermidades. A gengivite alérgica é instigada por reações alérgicas existentes, já a do tipo Ulcerativa Necrosante, se trata de uma manifestação rara e de maior gravidade em que há o desgaste e o surgimento de lesões na gengiva. Caso ela seja advinda de demais doenças, pode ser por complicações do herpes labial e diabetes.
Os principais sintomas da gengivite são a halitose constante, sensibilidade e dor intensa nas gengivas, sangramento na escovação ou na passagem do fio dental, a coloração avermelhada e inchaço na região afetada, além da percepção de um recuo e de elevações entre os dentes (placa bacteriana).
O tratamento da gengivite
A principal ação contra a gengivite é a boa higienização bucal, é mantendo uma escovação precisa, depois de se alimentar, de acordar e ao ir dormir, se atentando a superfície da arcada próxima as gengivas, as gengivas a língua e o céu da boca. Lembre-se do uso do fio dental e do enxaguante bucal, uma vez que são igualmente importantes e atingem regiões que a escovação não consegue, eliminando as bactérias restantes.
No diagnóstico da gengivite, o tratamento se inicia e assim a remoção das bactérias acumuladas e a raspagem; periodontia, da região, em que a dentição e suas raízes são tratadas por meio da limpeza manual ou por meio de ultrassom. Em situações mais graves, pode-se ser preciso um processo cirúrgico para que o acesso as raízes sejam facilitado.
É apenas o especialista que se faz possível o diagnóstico e a avaliação do nível da gengivite, além dos procedimentos requeridos e a duração do tratamento. Procure por dentistas especializados em periodontia para o tratamento desejado.
A importância do tratamento desse quadro
Mesmo com as complicações e os perigos de seu agravamento, é uma doença de nível simples e que comumente não possui riscos de grande escala, porém, ainda se é importante ter a ação preventiva devida e realizar o tratamento desde o inicio da percepção, sendo necessário manter a visita regular ao dentista. Lembrando que complicações da gengivite resultam na incidência da periodontite; problema de alto risco e que se não tratado pode levar a perda de parte da arcada dentária.
A periodontite é o a gengivite em seu estado mais grave e afeta diretamente o suporte dos dentes, é pela perda desse suporte que os solta gradualmente. Caso isso aconteça, a mastigação e demais funções são prejudicadas, levando até mesmo a danos estomacais e a halitose. Logo, se preocupe quanto a sua saúde bucal, se atente quanto a sua higiene bucal, mantenha a visita regular ao consultório de seu dentista e a sua alimentação saudável, evitando alimentos ricos em açúcares que favorecem a proliferação das bactérias nocivas e a formação das placas bacterianas.