Você sabe o que é o herpes labial?

Herpes labial é uma infecção contagiosa que ocorre nos lábios, céu da boca, boca ou gengivas. Causada por um vírus chamado Herpes Simplex do tipo 1 (HSV-1), a maior característica é a presença de pequenas vesículas (bolhas) agrupadas e doloridas. Estas bolhas se rompem e pequenas crostas se formam. Elas costumam durar dias, e reaparecem sempre que o sistema imunológico está vulnerável.
Preparamos o post de hoje sobre esse vírus, esclarecendo dúvidas sobre a causa e o tratamento. Confira.

Sinais e sintomas

O herpes tem quatro estágios:

1. Sensação de ardência e coceira em uma zona específica ou em volta da boca.
2. Um ou dois dias depois, forma-se um pequeno inchaço e bolhas vermelhas com líquido. É uma fase que costuma causar dor e desconforto.
3. Dias depois, estas bolhas se rompem e se juntam formando uma crosta amarelada, que nada mais é que uma grande ferida com secreção.
4. Em torno de uma ou duas semanas, a ferida começa a secar, formando uma casca para cicatrização.

Depois de alguns surtos com estes sinais e sintomas do herpes, que nas primeiras experiências são mais dolorosos, podendo apresentar quadros de febre, mal-estar, perda do apetite, entre outros, a tendência é que causem cada vez menos desconforto.

Como ocorre?

Geralmente, a doença é mais contagiosa quando o herpes está na fase de bolhas líquidas. O líquido que sai ao estourar essas vesículas possuem enorme presença do vírus, sendo facilmente transmissíveis através de saliva contaminada, pele ou lábios, pelo contato entre pessoas e troca de objetos, como toalha, talheres e copos. Deve-se, portanto, evitar contato com a zona infectada. Todavia, mesmo quando não há lesão ativa nos lábios ou boca, pode acontecer de o vírus estar presente na saliva, servindo como fonte de propagação do mesmo.

A principal forma de transmissão entre os adultos é o beijo, porém a maioria das pessoas contrai o vírus ainda quando crianças, quando o contato com secreções orais são comuns. Contrai a doença quem é susceptível ou tenha predisposição ao vírus, por isso apenas 20% das pessoas que foram contaminadas desenvolve de fato a doença; os outros 80% ficam com ele “adormecido” por desenvolverem anticorpos.

Porque aparece, some e reaparece?

Essa é uma pergunta mais difícil de responder, pois varia muito de indivíduo para indivíduo, podendo aparecer várias vezes durante um ano, ou apenas uma ou duas vezes durante a vida toda.  A frequência é determinada por vários fatores, como gripe, febre, menstruação, fadiga, problemas emocionais e frio. O herpes está muito relacionado à competência do sistema imune, o tipo de vida que o paciente leva, e principalmente ao estresse.

Outro fator muito comum de reativação do herpes labial é a exposição solar intensa, sendo necessário o uso de protetor solar se o paciente quiser tentar reduzir o aparecimento das lesões.

Quanto tempo dura o surto do herpes?

Principalmente na chamada infecção primária, quando surgem pela primeira vez as lesões após o primeiro contato com o vírus, o surto dura até duas semanas. Como a tendência é diminuir os sinais e sintomas, à medida que vai tendo mais picos do herpes durante a vida, as lesões tendem a durar menos de sete dias.

O que fazer para tratá-lo?

Por não possuir cura, o tratamento visa reduzir as lesões e acelerar a cicatrização. O tratamento irá depender da gravidade, da recorrência dos surtos e da fase em que ele se encontra. Às vezes, apenas uma pomada antiviral já é o suficiente, porém os comprimidos, como aciclovir, valaciclovir ou fanciclovir são os mais eficientes e comumente utilizados. Apenas um médico ou dentista poderão avaliar e prescrever o medicamento mais indicado para o seu caso.

Medidas de prevenção de transmissão

• Não fique mexendo, cutucando, ou estourando as feridas do herpes;
• Se o fizer, lave sempre as mãos;
• Evite também esfregar os olhos ou outras partes do corpo;
• Evite beijar e dividir ou objetos, especialmente com crianças;
• Mesmo que o herpes genital seja diferente do herpes labial, atenção redobrada nas relações sexuais.

Ficou alguma dúvida? Você tem ou já teve herpes labial? Divida esta experiência conosco, deixe seu recado, ou marque uma avaliação com seu dentista.