A finalidade da mastigação vai muito além da fragmentação do alimento. A primeira parte do processo digestivo auxilia também no respiratório e fonoaudiólogo e quando danificada, a mastigação pode interferir negativamente em algum deles.
A mastigação pode ser afetada por desgastes, incidência de cáries, por traumas, doenças neurológicas, fatores genéticos, por hábitos variados e pela perda de algum dos dentes. Sendo necessário recorrer a uma prótese dentária. Leia sobre essas causas a seguir:
Causas da dificuldade de mastigação
Há uma variedade de possíveis motivações a disfunção ao mastigar, desde traumas físicos, doenças neurológicas, fatores psicológicos, motivação genética, patologias degenerativas ou hábitos ruins como roer as unhas e mascar chiclete.
Para descobrir de forma precisa a causa do problema deve ser contatado um odontologista.
Fatores psicológicos
O estresse, a ansiedade, fatores psicossociais e a depressão podem influenciar problemas de mastigação, já que influenciam diretamente em nossos comportamentos e podem assim, influenciar na função da mordida.
Maus hábitos
Os maus hábitos que influenciam na mastigação são diversos e são atos como roer as unhas, mascar chiclete frequentemente e morder objetos duros. Essas ações produzem muita pressão nos dentes e interferem no funcionamento oral, levando assim as disfunções na mastigação.
Traumas
As disfunções na mastigação podem também ser causadas por traumas locais ou em uma área abrangente. Os traumas podem ser causados por fortes baques no rosto ou no queixo, tratamento de canal prolongado, perda de dentes e diferença na retificação da mandíbula quanto ao maxilar (mordida cruzada).
LEIA TAMBÉM: Tipos de mordida: conheça quais são os principais
Outras causas
As demais causas para esse problema vão desde causas genéticas, patológicas, mutação do líquido sinovial (fluido presente nos tendões e articulações) e o crescimento de pressão.
O que é mastigação?
A mastigação envolve a moagem dos alimentos em pedaços menores, sendo realizada pelos dentes e auxiliada por enzimas. Com a mistura desses alimentos e da saliva com enzimas, a espessura dos alimentos fica pastosa e de fácil consumo.
A enzima ptialina digere os amiláceos e os transforma em açúcares. Há também a presença de um muco viscoso na saliva, que envolve o alimento e faz com que conseguimos engoli-lo.
Músculos da mastigação
Os músculos que participam no processo da mastigação são: O músculo Temporal que eleva e retrai a mandíbula, o Masseter e o pterigóideo medial, que também auxiliam na elevação da mandíbula, e o pterigóideo lateral, com a finalidade de auxiliar nos movimentos laterais da mandíbula e na abertura da boca.
Importância da mastigação
A mastigação possui uma grande importância que vai além de ser o início de um dos principais sistemas do corpo humano. Esse processo libera enzimas que ajudam na trituração dos alimentos e na sua chegada pré-digerida no estômago, possibilitando a proteção contra transtornos como a má digestão, azia e a sonolência após a alimentação.
Muitos dos problemas que são relacionados a digestão são influenciados por uma mastigação incorreta. Quando engolimos alimentos em grandes pedaços, se exigi um maior esforço para fragmentá-los. Indivíduos com problemas na digestão de alimentos devem se preocupar ainda mais com a mastigação, exercitando-a frequentemente, já que qualquer transtorno no processo digestivo pode agravar com uma mastigação insuficiente.
A mastigação também auxilia no controle do consumo dos alimentos com sua constância. Uma boa mastigação, uma boa moagem das comidas pode estimular na saciedade total do organismo, que regula a ingestão.
Mastigação correta
A mastigação ideal é pausada e ritmada, com pausas entre as ingestões. Quando há uma mastigação correta, os músculos do rosto que participam do processo, geram uma resposta instantânea ao estímulo da saciedade, fazendo com que a pessoa se sinta satisfeita com pouco.
Para quem deseja controlar o peso e para uma reeducação alimentar, o estímulo da mastigação pode ajudar bastante a alcançar esses objetivos. O número indicado para uma mastigação suficiente é entre 25 a 30, sendo um número distante do máximo que geralmente se mastiga.
Pessoas que se alimentam rapidamente não sentem o sabor dos alimentos, uma vez que as pupilas gustativas se localizam na cavidade bucal, possuindo também uma menor sensação de saciedade e comendo deliberadamente. O cérebro nessas condições, não transmite sinais de que está satisfeito na hora certa, sendo tardio e fazendo com que o indivíduo continue se alimentando e ganhando peso desnecessário.
LEIA TAMBÉM: Aparelho ortodôntico: saiba tudo sobre o procedimento
Tratamento das disfunções na mastigação
O tratamento dessas disfunções na mastigação depende de cada paciente e da gravidade da situação, mas, na maioria das vezes, inclui a terapia clínica para amenizar as dores e retornar as funções bucais. Na fase inicial, podem ser usados analgésicos e compressas de água quente no local. Pode-se também serem aderidas ações como: manter a boca úmida, beber água enquanto come, ingerir alimentos macios e pequenos, e alimentos mais secos sobrepostos com caldo ou molho.
Em casos mais graves, é necessário o uso de placas estabilizadoras para que haja o controle da mordida cruzada, a correção de problemas da dentição e a reabilitação oral, evitando que seja preciso recorrer a cirurgia.
O cuidado profissional em casos de disfunções da mordida é muito importante, pois as consequências desse problema são gravíssimas, tanto para saúde bucal quanto para as funções de outras partes do corpo. Especialistas como o otorrinolaringologista pode ser requisitado, além de é claro, um odontologista. Somente através da consulta com um profissional há o diagnóstico preciso e o início do tratamento ideal da anomalia.
Então em caso de desconforto na mastigação ou presença de alguma disfunção, procure rapidamente seu dentista e evite eventuais problemas.