O nosso sorriso é considerado como o nosso cartão de visitas, já que possui forte influência em nossa aparência. Cada pessoa possui um tipo de arcada dentária, essa particularidade pode ser vinda do sorriso gengival ou também do Diastema.
O Diastema, ao contrário do que muitos pensam, é uma deformação dental bem comum, e pode ou não ser um incômodo e motivar a baixa autoestima. Se trata do espaçamento dos dentes principais da arcada, impactando fortemente a estética bucal.
A abertura se localiza principalmente entre os dois dentes frontais, em especial os superiores, e possui como motivações principais as cáries e doenças periodontais e gengivais.
Saiba mais sobre essa característica e se ela precisa ser consertada.
O que é diastema?
Qualquer espaçamento entre dentes na dentição pode ser identificado como Diastema, não levando em consideração as suas motivações e a sua localização. Na maioria das vezes essa abertura ocorre em locais de fácil formação de placa bacteriana.
Afeta principalmente pessoas adultas, mas também aparece em crianças, nas quais nivela as trocas dentárias e o crescimento da dentição. Na faixa etária de 10 e 11 anos está presente em mais da metade dessas crianças.
Mesmo sendo mais comum nos dentes frontais, pode surgir entre os dentes de leite e se desenvolver juntamente aos dentes permanentes. Os molares e pré-molares raramente são afetados.
Uma vez que o intervalo persiste na vida adulta, tratamentos podem ser feitos para sanar o espaço e reestruturar a arcada. Assim como o paracetamol alivia a dor de dente, o impacto do diastema na estética também pode ser suavizado.
As causas do Diastema
Dentre as principais causas do Diastema está a formação da placa bacteriana. A grande formação de placa bacteriana na região entre a dentição pode influenciar além desse distanciamento, à doença periodontal.
Geralmente, o Diastema começa a ser perceptível na infância aos três anos de idade e pode indicar que o desenvolvimento facial ainda não está completo. Nesse caso, deve-se encaminhar a criança ao odontologista para que a criança comece o tratamento por um aparelho odontológico.
Dentre as demais motivações da fenda dentária estão a ausência de um dente, retração gengival, por desníveis da dentição, por uma irregularidade no freio labial e pelo hábito de chupar dedo ou chupeta na infância.
O Diastema precisa ser “consertado”?
Mesmo que haja quem veja o Diastema como um problema estético, algumas pessoas o veem como uma qualidade marcante. O bom olhar a essa característica pode influenciar a pessoa a não recorrer a um dentista, no entanto, a causa ainda deve ser investigada.
Com isso, a motivação pode fazer com que o Diastema não seja apenas um problema de estética, mas sim um problema à saúde bucal. Quando a deformidade atinge apenas os dentes, pode não ser prejudicial e pode ser tratada por resina, cerâmica e pelo aparelho.
Entretanto, caso o problema atinja a arcada dentária na parte de trás não se trata apenas da aparência e o risco da incidência de doenças é grande. Isso se deve ao processo da mastigação que é realizado pelos dentes de trás da dentição, influenciando o acúmulo de resíduos.
É pelo acúmulo de resíduos de alimentos neste local que doenças gengivais, como a gengivite e periodontite são causadas por essa deformação.
Formas de tratamento
A ocorrência dessa deformidade não pode ser prevenida, mas pode ser tratada, caso seja indicado pelo dentista. Quando o espaçamento não é muito grande, a abertura pode ser ocupada pelo uso de facetas estéticas, restaurações e coroas.
Próteses fixas, de porcelana e implantes também podem ser requisitados dependendo do motivo.
Quando a interferência for localizada no freio labial, a Frenectomia é o processo cirúrgico indicado pelo dentista e que reposiciona esse tecido e o torna flexível.
Por sua vez, o uso do aparelho dentário é o mais requisitado para a correção desses espaços.
O Diastema e higiene bucal
Os resíduos acumulados no fundo da zona bucal por causa do Diastema podem ser evitados por uma higiene bucal completa e precisa. Não somente a escovação é suficiente, mas também a passagem do fio dental e o uso do enxaguante bucal.
Deve-se optar pelo uso de uma escova de cerdas macias e o creme dental com flúor. O fio dental deve ser passado também na brecha, impedindo o desenvolvimento da cárie no local. Para uma escovação ainda mais eficiente, uma escova interdental também pode ser utilizada.