Com um processo de cicatrização mais rápido e menos efeitos colaterais, os implantes dentários cone-morse começam a ganhar destaque no mercado nacional e fazem frente ao já tradicional hexágono externo. Pensando nisso, selecionamos uma série de benefícios do cone-morse e montamos um guia para os pacientes que desejam ter um sorriso bonito e revigorado. Confira.
As vantagens dos implantes cone-morse
Estética
Esteticamente, as vantagens do sistema cone-morse são grandes. Com ele não é necessário esconder as linhas divisórias entre o intermediário protético (prótese) e o implante. Se compararmos com outros sistemas de prótese dentária, o cone-morse é mais eficiente do que o hexágono externo (ou padrão Branemark), por exemplo, porque ele não provoca a saucerizacão, um mecanismo do organismo para estabelecer dimensões fisiológicas pós-implante.
Adaptação
Ao observar os casos de implante a longo prazo, é possível constatar que os implantes de hexágono externo mostram que as reabsorções peri-implantares ocorrem nas mais variadas situações, mas principalmente naqueles casos nos quais os dentes se aproximam demais dos implantes, ou ainda quando se “afunda” demais os implantes, deixando o hexágono submerso no osso.
Também é possível averiguar que as perdas ósseas peri-implantares existem e fazem parte do comportamento dos implantes ao longo dos anos. Assim, mesmo que essas perdas sejam naturais e não patológicas, elas podem afetar a estética. Os implantes cone-morse respondem melhor a esses tipos de situações, preservando o osso peri-implantar e os tecidos moles.
Há estudos que acompanham a perda óssea ao redor dos implantes, que pode acontecer de maneira acelerada com o tempo. Eles mostram ainda que há uma grande influência na saúde dos tecidos afetados, em grande parte, por alguns fatores sistêmicos. Entre eles, destaca-se o acúmulo de osso ao redor do implante, e é nessa situação que o implante e sua conexões inibem a perda óssea.
Melhor acomodação
Com o intermediário protético menor que a cabeça do implante, o cone-morse permite uma acomodação melhor das distâncias biológicas dos dentes e das próteses. Esta nova configuração permite que, em muitas situações, possa se observar a formação óssea acima do implante e junto ao intermediário protético.
Este tipo de implante exige que a sua colocação seja a nível ósseo ou infraósseo, pois a conexão protética funciona de uma maneira diferente, permitindo que os implantes sejam colocados em uma posição mais intraóssea.
Menor perda óssea
Os implantes de hexágonos externos usualmente aceitam a perda óssea e contínua de até 2mm (a “famosa” saucerização) nos primeiros cinco anos. Por outro lado, os implantes cone-morse mostram perda óssea média e estabilizada de 0,3mm nos mesmos 5 anos.
E você, já faz uso de implante? Se interessou pelo tipo cone-morse? Conte sua experiência pelos campo de comentários abaixo.